Sucesso, é claro, para quem lançava seus produtos e os vendia por altos preços. Com certeza, os habitantes desses lugares precários e miseráveis não saíam da mesma. O certo é que, na verdade, morador de favela é CIDADÃO e barraco é a sua RESIDÊNCIA. Se, falando assim, com total transparência me chamarem de "barraqueira", eu só posso cantar o samba do GLORIOSO NOEL ROSA: "Quem é você que não sabe o que diz / Meu Deus do céu / QUE PALPITE INFELIZ..."
Agora me digam, quem foi que inventou que no Brasil tem classe média? Gente boa! São só 2% de magnatas, o resto não está com nada! Carnaval já tá nas "bocadas" e os favelados, que uma "certa turminha" tanto despreza, já estão costurando e bordando suas brilhantes fantasias.
E como já dizia o "Filósofo" Joãozinho Trinta em um dos seus memoráveis carnavais:
"RATOS E URUBUS, LARGUEM MINHA FANTASIA!"
João Trinta mostrou ali que, sendo Reis ou Mendigos, somos feitos do mesmo barro e ponto.
-----------------------------------------------------------------------------------
POEMINHA QUASE SUJO*
Não importa
De onde venho
Se me visto de andrajos
Não importa
O que tenho
Ou nada tenho de meu
Importa sim
O que sinto
O que trago
No meu coração
Magoado
(Vanuza Pantaleão)
-------------------------------------------------------------------
* "POEMA SUJO", DE AUTORIA DO TAMBÉM MARANHENSE E POETA DOS BONS, FERREIRA GULLAR
Excerto
turvo turvo
a turva
mão do sopro
contra o muro
escuro
menos menos
menos que escuro
menos que mole e duro menos que fosso e
muro: menos que furo
escuro
mais que escuro:
claro
como água? Como pluma? Claro mais que claro
claro: coisa alguma
e tudo
(ou quase)
turvo turvo
a turva
mão do sopro
contra o muro
escuro
menos menos
menos que escuro
menos que mole e duro menos que fosso e
muro: menos que furo
escuro
mais que escuro:
claro
como água? Como pluma? Claro mais que claro
claro: coisa alguma
e tudo
(ou quase)
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100 ANOS DE CARTOLA:
CORRA E OLHE O CÉU
Composição: Cartola / Dalmo Casteli
Linda! / Te sinto mais bela / E fico na espera / Me sinto tão só / Mas! /O tempo que passa / Em dor maior / Bem maior... / Linda! / No que se apresenta / O triste se ausenta / Fez-se a alegria / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia / Aaai! / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia... / Linda! / Te sinto mais bela / Te fico na espera / Me sinto tão só / Mas! / O tempo que passa / Em dor maior / Bem maior... / Linda! / No que se apresenta / O triste se ausenta / Fez-se a alegria / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia / Aaai! / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia...
Composição: Cartola / Dalmo Casteli
Linda! / Te sinto mais bela / E fico na espera / Me sinto tão só / Mas! /O tempo que passa / Em dor maior / Bem maior... / Linda! / No que se apresenta / O triste se ausenta / Fez-se a alegria / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia / Aaai! / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia... / Linda! / Te sinto mais bela / Te fico na espera / Me sinto tão só / Mas! / O tempo que passa / Em dor maior / Bem maior... / Linda! / No que se apresenta / O triste se ausenta / Fez-se a alegria / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia / Aaai! / Corra e olhe o céu / Que o sol vem trazer / Bom dia...
SALVE, MESTRE CARTOLA!
71 comentários:
...fizestes um post que fala a
nossa linguagem.
a de todos nós, mendigos
do saber.
onde eternos aprendizes
que somos,
nem tudo nos é dado
conhecer.
parabéns pela brilhante idéia,
minha linda!
tenha uma semana de paz.
muahhhhhhh
'real', assim vou definir mais um brilhante 'post';
fico perplexo diante de tanta injustiça, "de favelas a barracos", parece tudo manipulável e explorado de uma maneira inútil; não posso mudar o mundo, mas quem sabe 'juntos' podemos melhorar a vida de alguém; ricos e pobres, existe diferença substâncial que justifique essa des-igualdade absurda? Quando menciona "os sucessos" me lembro das meras citações esquecidas com o tempo, não esquecidas por todos (claro!)...
:D
http://strangerbeautiful.blogspot.com/
Concordo...
Classe média não tem mais...
Tem uma classe que esta subindo...POLITICO LADRÂO...
Abraços
E aí Van!
Acertou um golpe no rim do oponente!!!
Ao meu ver, a favela nada mais é que o descaso do governo que vai deixando tudo como está, desde que não seja na porta de suas casas e bem longe dos pontos turísticos. Só que quando vira uma bola de neve, aí não há como ter controle mais!!
Eu não sou fã dos americanos, mas poderíamos aprender com eles se tivéssemos políticos sérios. Logo após a quebra da bolsa em 1929 nos Estados Unidos, o desemprego detonou, muita gente se viu no fundo do poço e começaram a aparecer favelas por lá, mas aí o Governo tomou várias medidas sociais que geravam empregos, ordenavam o crescimento, etc, e por consequência, as coisas se ajeitaram depois. É claro que mesmo lá ainda existem os sem teto, mas senão fosse tomada uma medida séria, a coisa ficaria realmente feia.
Mas vai fazer o que agora, depois que já tá tudo montado?
Ótima postagem
Bjão!!!
"POLÍTICO LADRÃO" em quem votamos, é bom lembrar, viu, Guilherme?
Olá, minha querida!
Podem morar em favelas mas sabem viver bem a vida. No Carnaval dá gosto vê-los sambar. É pena que haja tanta discrepância social. Uns a viverem com tudo outros a viverem com quase nada. Por isso o Carnaval é o seu mundo, a sua glória, que vive em barracos todo o ano esquece toda a tristeza naqueles três dias. Adorei os poemas.
Só você vanuzinha para trazer um post tão real, tão verdadeiro e para demonstrar que muita gente enriqueceu e ficou célebre à custa dos favelados que continuaram a na sua vida de sempre.
Beijinhos amiga,
Graça Mello
Olá Vanuza
Depois das mini-férias (que foram excelentes) e com as baterias recarregadas, estou de regresso. E, de novo, visito o teu blogue, que continua em grande forma. Uma vez mais, muitos parabéns!
Este post é muito bom. E os bonecos são extraordinários. Perco-me pelo barro polícromo. Nem sei mais o que te hei-de dizer... Só espero que também voltes ao www.aminhatravessadoferreira.blogspot.com, que, como sabes, é o meu novo. Já tenho saudades de ti e das tuas visitas. Obrigado.
Qjs
...não sei porque, mas me ocorreram estes versos...
"[...] quem sabe faz a hora não espera acontecer [...]" (Vandré) - já ouvi até´dizer que hoje não passam de "versinhos panfletários" - coisas de quem não sabe mesmo é fazer..
...mas também lembrei destes:
"[...] o de cima sobe e o de baixo DESCEEEE [...]" (Chico Science)...
Oportuna e instigante como sempre...valeu Vanuza!!!
Bjs!!
Oi Vanuza.
E tem gente no Brasil que enche a boca para dizer que tem a maior favela da América Latina. É mole?
Maravilhoso post, com esses "poemas sujos".
Bom início de mês.
Beijos mil1 :-)
Vanuza, parabéns por esse belo post.
Pessoas essas que ainda são discriminados, mas é como a Vanuza disse: são cidadãos brasileiros.
Hoje tenho um selinho especial para vc, passe lá pegar.
Bom dia amiga!
beijooo.
há...esta postagem é bem brasileira!
Nosso mestre Cartola... postagem feita com Maestria querida Vanuza.
Uma lágrima descortina a verdade
realça a comédia
cala o sorriso.
E entre passos apressados parto!
O que fazer com as favelas?
Como calar a dor?
beijos amiga.
Olá querida Vanuza, bela postagem a tua... as verdades nuas e cruas... É assim que eu gosto ... detesta quem tenta tapar o sol com a peneira, como se diz aqui... Aí não sei... Resumindo; Os meus sinceros parabéns pela postagem... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Linda esta postagem. A começar pela idéia de que somos todos iguais. Ora, se somos essência, se somos uma centelha de pensamento, de sentimento somos, sim, iguais - embora alguns relutem em aceitar esta idéia.
Os mestres que você homenageia aqui são maravilhosos, os seus versos são uma delícia, enfim, tudo a nos dar muito prazer de passar por este espacinho.
Beijinhos carinhosos do João
Vamos dizer de Morros, favelas e barracos...não esqueçamos de:
Favela
Tom Jobim
O morro não tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem vocês
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Morro pede passagem
Morro quer se mostrar
Abram alas pro morro
Tamborim vai falar
É um, é dois, é três
É cem, é mil a batucar
O morro não tem vez
Mas se derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
*********
Vanuza, somente vc para fazer um post desses com tantos significados...entenda quem melhor lhe convier...gosto dessa maneira de dizer tudo entre as linhas...
Parabéns, vc me surpreende e eu gosto disso...
Fique bem e um final de dia maravilhoso pra vc e sua família
Beijos
Miriam
Um post muito interessante e artístico, realizado por alguém com grande conhecimento intelectual e lucidez. Só não entendo porque alguns ficam arreliados quando se fala em pobreza material, seria peso na consciência?
Sou avó, mulher de classe média e apoio completamente o que foi dito aqui. E nem tudo você disse.
Beijos, minha filha!
Maravilhoso post.
Quando comecei o Sam ( fiz os 3 passinhos e entrei postando sem nada saber e quebrando a cabeça rsrs. Não conhecia blogs), gostava muito de discorrer sobre vários aspectos: arte em geral, biografias, música, pintores que admiro, atualidade...enfim dava uma pincelada geral. E com este post lembrei-me de um quadro de Orlando Teruz - Favela e acompanhava esta poesia de Marcelo Lopez.(1º lugar no Concurso Prêmio Pérolas de Poesias, promovido pela Secretaria de Cultura/Prefª Munic. de Guarulhos, 2005, SP e 2º lugar no 1º Concurso de Poesia de São Bentinho, Prêmio Belarmino França, 2006, PB.
A Senzala fugiu da Casa-Grande,
ganhou as avenidas
e subiu nos morros.
Em suas ruas estreitas,
rostos suados e pernas bem-feitas...
Todos correm apressados.
Em cada casebre,
velhos rugosos e rostos imberbes
procuram, dia a dia,
ganhar o pão e o chão.
Nem sol, nem chuva
nem a lei da gravidade
abalam a firme estrutura
desta pseudocidade.
Mil novos Quilombos
se erguem aos tombos
na chamada civilização,
com rios de asfalto
e palmeiras de plástico,
sem cor nem umidade:
São Palmares de verdade !
A Senzala mudou de nome;
batizaram-na Favela
que por nós vela,
do alto do morro.
Tornou-se Casa-Grande e todos nós, restantes
nos transformamos na Senzala
da Cidade Grande.
Marcelo Lopes
Esta citação de Joãozinho, um sábio, e a verdade que cada vez mais concretiza-se em relação as nossas dificuldades. Realmente não se tem como incluir no contexto brasileiro a tal da "classe média". Poderia dizer que seria uma parcela muito sacrificada , cada vez mais sufocada, que sucumbiu sem sequer ter sido. Lembrei-me da viúva Porcina - a que foi sem nunca ter sido rsrs.
Citou o grande Noel Rosa, Cartola e arrematou com seu poema e do grande Ferreira Gullar. O que mais? Tudo perfeito. Completo.
Grande beijo, querida!
Maravilhoso post.
Quando comecei o Sam ( fiz os 3 passinhos e entrei postando sem nada saber e quebrando a cabeça rsrs. Não conhecia blogs), gostava muito de discorrer sobre vários aspectos: arte em geral, biografias, música, pintores que admiro, atualidade...enfim dava uma pincelada geral. E com este post lembrei-me de um quadro de Orlando Teruz - Favela e acompanhava esta poesia de Marcelo Lopez.(1º lugar no Concurso Prêmio Pérolas de Poesias, promovido pela Secretaria de Cultura/Prefª Munic. de Guarulhos, 2005, SP e 2º lugar no 1º Concurso de Poesia de São Bentinho, Prêmio Belarmino França, 2006, PB.
A Senzala fugiu da Casa-Grande,
ganhou as avenidas
e subiu nos morros.
Em suas ruas estreitas,
rostos suados e pernas bem-feitas...
Todos correm apressados.
Em cada casebre,
velhos rugosos e rostos imberbes
procuram, dia a dia,
ganhar o pão e o chão.
Nem sol, nem chuva
nem a lei da gravidade
abalam a firme estrutura
desta pseudocidade.
Mil novos Quilombos
se erguem aos tombos
na chamada civilização,
com rios de asfalto
e palmeiras de plástico,
sem cor nem umidade:
São Palmares de verdade !
A Senzala mudou de nome;
batizaram-na Favela
que por nós vela,
do alto do morro.
Tornou-se Casa-Grande e todos nós, restantes
nos transformamos na Senzala
da Cidade Grande.
Marcelo Lopes
Esta citação de Joãozinho, um sábio, e a verdade que cada vez mais concretiza-se em relação as nossas dificuldades. Realmente não se tem como incluir no contexto brasileiro a tal da "classe média". Poderia dizer que seria uma parcela muito sacrificada , cada vez mais sufocada, que sucumbiu sem sequer ter sido. Lembrei-me da viúva Porcina - a que foi sem nunca ter sido rsrs.
Citou o grande Noel Rosa, Cartola e arrematou com seu poema e do grande Ferreira Gullar. O que mais? Tudo perfeito. Completo.
Grande beijo, querida!
Oi amiga!
E você estava lá e eu ainda aqui rsrs. Retornei e li sua questão.
Ronaldo Cunha Lima ( um dos meus poetas prediletos) é um poeta repentista, excelente advogado criminalista, especialista em Augusto dos Anjos, ex prefeito de Campina Grande PB, ex governador PB, ex deputado, membro da Academia de Letras da Paraíba e escritor com várias obras publicadas. Teve um envolvimento criminal por questões políticas, tendo atirado num adversário político em um famoso restaurante.
Beijos!
Vanuza, minha barraqueira predileta, teu "Poema Quase Sujo" é de arrepiar e mandar bala na quase concorrência entre todos nós.
Como diria o Planeta Diário, antes da Globalização (plim, plim!): você não acha o Ferreira Gullar um gato? (rsrsrsrsrsrsrs) Ele acabou ficando puto com essa história, mas os malucos intelectualóides da PUC pseudo-revolucionários é que aderiram ao "sistemão" e ele continuou sendo genial, gato ou não. (rsrsrsrsrs)
Um beijo do seu barraqueiro favelado do desprezado Norte brasileiro.
maravilhoso!
Vanuza
Dizia-se, que o grande mal do Brasil, do Sul América em geral, era não haver classe média, que afina a marca a equilibrio duma sociedade. As favela, não em dimensão, serão, como os aglomerados de barracas, periféricas, a Lisboa, agora eliminadas. São antros de uma sociedade degradada. Porém nelas habita gente de poder ecómico, à custa da exploração de um mercado clandestino local, que eles próprios vão sustentanto e recriado.
Mundos de crime!... Como a televisão nos vai mostrando.
Beijos amigos,
Daniel
Um lindo dia para vc amiga, com gdes realizações.
Bom dia amiga!
beijooo.
Belíssima postagem, Vanuza. Conheci Cartola este ano e é simplesmente demais cada composição dele. Após o que li de Noel Rosa aqui, correrei em busca de algo dele. Um outro texto existente que chamou muito a minha atenção foi postado por você. Legal demais da conta. :) Parabéns, estou sempre aprendendo com seu blog.
Magnífico post cara amiga.
Abordou o problema das favelas muito bem.
Gostei do seu poeminha quase sujo... mas não vi sujeira nenhuma... apenas belas palavras. Fabuloso.
Beijinhos.
Boa tarde, minha amiga!
Ah, sim...Muitas comunidades quilombolas existem ainda! Algumas vivendo da mesma maneira dos originais. Não lembro bem, mas há alguns anos uma em especial foi descoberta em que nada mudou, mantendo-se autênticos. Contudo, há um impasse sobre cabível indenização tendo como base assegurar a propriedade das terras, por direito e reparo histórico da injustiça por parte do governo federal. Segundo a Fundação dos Palmares existe mais de 1170 comunidades quilombolas. Entretanto, com problemas ainda quanto a titularidade das terras. Este problema aqui em relação a terras é complicado, como você sabe amiga.
Em Relação a Ronaldo Cunha Lima, vou ver um meio. Meu marido é paraibano, mas há muito radicado aqui.... Vou ver através dele se conseguimos algo, para sua louvável homenagem. Ah, se todos guardassem a gratidão e lembranças como você! Digna de minha admiração e respeito!
Tenho sim um amigo que quando foi dar uma palestra e lançar seu Livro da Academia de Letras em João Pessoa, foi recebido por Ronaldo. Também um excelente poeta. Foi filho de diplomata e o pai também era produtor de tv, acho que o almoço das estrelas com a Lolita Rodrigues...Músico, participou dos antigos festivais e um excelente poeta e fotógrafo: Lorenzo Madrid, que embora tenha nascido e criado entre cantores, artistas, grandes poetas como Neruda, hoje mora nos EUA com uma brilhante carreira de engenheiro com especialização em software e dos computadores. Mas jamais deixou de exercer a sua sensibilidade, afinal viveu e respirou cultura. Mas nosso é contato esporádico. Está sempre viajando pelo mundo dando palestras. Nosso contato, foi através do meu blog!...Estava numa livraria e amei um livro dele..e logo publiquei uma de suas poesias...E na sua extrema simplicidade me agradeceu.E desde então sempre que pode me deixa a par das novidades. Através do Sam tenho tido belíssimas surpresas! Vários grandes ( sempre tão simples e gentis que mais que admiradora do talento, passo a ser da pessoa também, por suas qualidades raras , me procuram, seja por comments ou emails). O que muito me honra. Vou agora pegar o email que até esqueci...o nosso papo mesmo digitado é bommmmm! Rsrsrs
Vou deixar o meu também aqui mesmo...´sarinhafcosta@hotmail.com
E vou ver esta possibilidade, porque a felicidade de ver pessoas com as suas qualidades , me deixa realmente feliz e esperançosa na humanidade. Pois me passa ESPERANÇA, numa triste realidade que vivemos, onde poucos são os que guardam lembranças gratas e o desejo da partilha, contribuindo para cultura e até mesmo para uma informação histórica do nosso povo. E nosso povo é lindo! Rico em tradições, folclores e pessoas de grande valor. E grande número no completo esquecimento e anonimato. Ignorados....
Um especial abraço, emocionado e grato.
Bela postagem que conta como se passa na realidade....
nas favelas e barracos!
Beijinho,
Oie linda! Amei o post! Belos versinhos... e Cartola, sem comentários! Bela homenagem!
Como é bom voltar a ler os seus textos, nem que seja pendurado pela orelhas... ainda estão doridas pela reprimenda...
A manipulação e a exploração, existe e continuará a existir, enquanto o homem tentar oprimir o seu semelhante.
Penso, que as favelas são como os nossos bairros de lata... onde por falta de planeamento e cegueira dos executivos e na pretensão de mão de obra barata, se vão formando guetos humanos onde lamentavelmente se instala a lei do mais forte.
Abraços
Olá Querida Amiga!
Obrigada pelo teu comentário.
Fiquei contente por saber que aprecias esse género de leitura - Mitologica -. Eu gosto imenso, porque eleva o nosso Espírito para além do mundo que nos rodeia, o qual, tu e eu conhecemos bem como é.
Por isso querida amiga, partilho do teu bom gosto.
Tenho pena de não conhecer o filme que tanto te impressionou. Mas tenho muitas fontes onde ir beber esses temas tão lindos, que dão inspiração à minha imaginação.
Beijinhos
Desejo-te um bom resto de semana.
Noribal
Passei por aqui para desejar:
Boa Noite amiga!
Obrigada pelas suas visitas.
beijooo.
Querida Amiga
Sei que estou em falta contigo, mas você sabe que as coisas andam meio complicadas para o meu lado.
Nunca será falta de afeto!
Estou tentando colocar minhas leituras em dia... mas está difícil seguir o ritmo de vocês (rs)
Adorei o post, com poeminha sujo e tudo (rs)
Queria te agradecer por tudo. Pelas palavras carinhosas, pelo incentivo, pela presença constante... amo você
beijo e muita luz no seu caminho
Aceita minhas flores? Então, elas estão esperando...
Tudo de bom.
Não deveria ser assim, todos deveriam ter os mesmos direitos e nada de favelas,vejo por aqui na tv muita pobreza em favelas e barrancos.Beijinhos e muita luz.S.A
Verdade, Vanuza, o carioca pobre sofre muito, mas nunca se viu tanto otimismo num povo como o que vive no Rio. A gente sempre dá um jeitinho, gata!
Já estou pagando a fantasia, falou?
Vanuza
Adoro poesia, sempre gostei de alguns poemas dispersos que li de Machado de Assis. Este achei especial, porque tendo a sua marca, é dedicado a outro vate da literatura portuguesa que sempre admirei.
Fico muito grato, pela demontração de amizade.
Sinceramente, Beijos.
Daniel
Querida Vanuza
Neste post eu me sinto um pouco "de fora"...
É que estes assuntos eu apenas conheço das novelas brasileiras que vi, mas que foi suficiente para entender que as pessoas que vivem nas favelas são desprezadas pelas entidades.
De resto, as semelhanças com o que se vive em Portugal são enormes.
Injustiça e mais injustiça!
Veremos até quando...
Beijinhos, amiga.
Mariazita
Post especial pra vc lá.
beijooo
Van
Tentei ir no Essência Pura, da Miriam, e eles me dizem que o blog foi fechado...
Aconteceu alguma coisa com ela?
Vc está sabendo de algo?
Sabe como faço para me comunicar?
beijinho e bom fim de semana
E mesmo em meio a tanto sofrer, ainda há lugar para um grande amor, acredite!
Muito amor nesse fds!
olá, vanuza:
sinto sua falta, de seus comentários e nossas conversas.
já estou d nova casa, novo pc e
aguardo sua presença em meu palco...
beijos em seu coração e um lindo final d semana...
Olá querida Vanuza,desejo-te um belíssimo fim de semana na companhia da tua família e amigos... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
revelador de elevada sabedoria e inteligência -sem dúvida!!
grande dimensão humana - aqui!!
beijão
òtimo fim de semana, querida!
Beijos
Obrigada amiga por me adicionares por aqui.Beijinhos e carinho.S.A
Olá Vanuza!
Estão falando mal de você lá no "Arte de Quem"... rsss. Dá um pulo lá depois!!
Bjão!!!
Boa noite amiga!
Tem um selinho lá para vc, é de uma campanha para um planeta melhor e mais azul.
beijooo
Maravilhoso post, querida Vanuza.
Spmos todos iguais.
É assim que o mundo devia olhar e ser olhado.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
O que dizer diante dessas coisas:
SE Deus é por nós ;quem será contra nós?
fico grata aEle por existirem pessoas ainda que enxergam pessoas ao invés de classes!
Sinal de que ainda há esperança!
Parabéns!
Olá Vanuza!
Já comentei o teu excelente post, por isso, deixo-te um beijinhos e bom fim de semana.
Beijinhos,
Graça Mello
Beijinhos e boa noite.S.A
Belo post, amiga! De textos e imagem. :) Boa semana.
Olá querida Vanuza, votos de um Domingo muito feliz e bom começo de semana... Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
A cultura brasileira floresceu, em sua grande parte, nas periferias deste páis imenso. A riqueza cultural do povo elevou a nossa cultura para o mundo inteiro.
Sem falar do nosso futebol que brotou dos nosso "campinhos de terra" para os maiores estádios do planeta.
Nosso povo é pobre, porém sua riqueza humana é insdiscutível. Um grande beijo!
O essencial na pessoa é a empatia que trás no seu coração pelo próximo e a sua cultura é, também, importante. Muito bom post! Um grande abraço!
Olá amiga!
Passando aqui agora, tinha saido e acabei de chegar, qto aos nn nem esquente eu te conheço(trauma daquela vez).
Obrigada amiga pela visita.
Melhorou a dor na coluna?
Sei bem o que é isso,tb tenho problema de coluna.
beijooo.
Oi, Vanuza, seu post me fez lembrar o "tempo e o modo" musical de pai Caymmi, Geraldo Vandré, Nara Leão, Elis Regina...
Talvez pela minha idade (à época, né?) essa turma tinha o condão de me ajudar a olhar o mundo com olhos mais solidários.
E não é que Vanuza Pantaleão tirou poema da cartola?
Parabéns! Gostei!
Boa semana!
Bjsss
Olá querida Amiga!
Obrigada pelo seu comentário muito interessante e pelo valor que dá à Mitologia. Eu adoro essa área que representa o ser humano e o ser transcendental. Os nossos Antepassados foram felizes ao explicar a sua existência de uma maneira tão mística.
Parabéns Vanuza.
Um beijo de Felicidade.
Noribal
Olá querida Amiga Vanuza, um bom dia!!!
Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Amiga, depois de ler e reler esta beleza de texto , volto aqui para mais um agradecimento; pelas verdades, por coisas que estão por vir; por coisas que devemos prestar mais atenção,coisas que nos devem passar completamente desapercebidas, e por aprender a ver nas entrelinhas. Repito, seus textos são incontestáveis, divinos na sua verdade. beijos amiga e uma semana cheia de luz para você
Volto a atacar:
CONCURSO
Há um novo concurso no meu www.aminhatravessadoferreira.blogspot.com.
Comparece e concorre. Muito obrigado
bEIJINHO.s.a
Obrigada, minha amiga, pelas palavras que deixaste no mello.
Uma boa semana de trabalho para ti.
Beijinhos,
Graça Mello
A favela, a fome, todas as formas de tortura ao ser humano, até psíquicas são intoleráveis e agridem também à sociedade como um todo. O povo e a arte popular resistem e resistirão!
Bela homenagem, linda amiga! Eu deixei uma por lá, aos meus amigos, ainda que virtuais.
Boa semana! Beijos
Querida Vanuza, bela postagem...
Infelismente assim vai o Mundo...
Beijinhos de carinho,
Lourenço
Oi Amiga
Ainda não escrevi para ela... estou tentando responder às pessoas e voltar a ser educada (rs)
Boa semana para vc
beijos
O povo sofre demais, fico angustiada com tanto sofrimento, mas Deus há de recompensar a todos.
O carnaval, os ritmos vivos que estão acima das classes sociais.
Salve, Salve, Cartola!
Nas épocas mais duras da humanidade o ser humano produziu obras e monumentos de valor incalculável, isso não justifica a miséria, mas exalta o valor dos grandes artistas e inventores.
Mestre Cartola e Dona Zica, à bênção!
Boa tarde querida. Ah, não se preocupe , Vanuza! Nada demais, querida!
Beijão amiga!
Encantadora, interesante e bela postagem.
Abraços,
Cris
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