Chineses e Gregos, todos artistas famosos e renomados, foram presos num quarto dividido ao meio por uma cortina. Dias depois, a porta foi aberta. O Imperador e sua comitiva adentraram o ambiente e, num gesto todo cheio de pompa, o mesmo afastou o tecido vagarosamente. Um murmúrio de deslumbramento foi tomando conta do recinto. Na parede onde os artistas chineses trabalharam haviam pássaros do paraíso, flores raras, um céu com seus astros dispostos com perfeição, enfim, uma pintura inigualável, sem um mínimo defeito sequer. E o que havia do lado oposto que pertencia aos gregos? Apenas uma parede totalmente polida. Sim, os gregos transformaram a parede num magnífico espelho que refletia toda a soberba beleza da Arte Chinesa. O Imperador não teve um momento de hesitação, concedeu a vitória aos Gregos e com a seguinte honraria:
"Aquele que sabe refletir a beleza do mundo e tudo o que nele há, esse, sim, será digno de ser ouvido e reverenciado."
Tomaz Lima, o "Homem de Bem":
Musicoterapeuta, interpreta os milenares mantras indianos com toques ocidentais onde mistura os sons do sitar, saxofone, cordas, mridangem, cuíca, flautas, oboé, harpa, charango e darbuka. Preciso dizer mais?