ACIMA, A MAQUETE DA CASA INTELIGENTE E, A SEGUIR, O ROBÔ DE ALEXO rapazinho, já entrando na puberdade, recebe uma grande herança de uma tia distante, sem herdeiros. Luta na Justiça pelo direito de gerir seus próprios bens e ganha. A partir dessa vitória, Alex, passa a realizar seus pitorescos e bem arquitetados "sonhos de consumo", como, por exemplo, o de possuir uma casa pra lá de "inteligente", eletronicamente falando. Primeiro, pinta-a por fora de dourado, tão ofuscante quanto um templo muçulmano, uma mesquita. No seu interior, também não faltarão extravagâncias,como os moderníssimos aparelhos de som e outras invenções produzidas por sua mente genial. Alex passa, então, a uma outra parte do seu inusitado plano: a construção de um robô e tranca-se em seu bem equipado laboratório, de onde, em menos, de trinta dias sairá seu robô-mordomo; cinza-metálico, olhos azuis, pés e mãos que executarão suas ordens com presteza e total obediência. Em seu cérebro artificial estão impostas as três "leis da robótica", criadas por seu escritor favorito, Isaac Asimov cuja principal delas nos informa: um robô não poderá prejudicar um ser humano e nem permitir que alguém o faça. Mas falta-lhe "batizar" a criatura e o moço tem uma ótima idéia: vai lançar na TV um concurso para a sua escolha e o prêmio? um computador de última geração. Chovem candidatos, aquilo vira febre nacional. Bruna ganha o almejado concurso. O robô passa a chamar-se Salomão. A mocinha vence o concurso, é premiada; nunca possuíra um computador e vibra, sorri, concede entrevistas... Conhece Alex, apertam-se as mãos, trocam seus e-mails e iniciam uma comunicação virtual que lhes renderá um novo epíteto de "Romeu e Julieta" dos novos tempos. Os diálogos começam tímidos, cada um tateando seu terreno, mas as coisas começam a tomar rumos inesperados, o que era uma amizade transforma-se em namoro, PAIXÃO. É chegado o dia do encontro a dois, sem repórteres, sem mídia, apenas os dois: ela, menina sensível, muito tímida, rabinho de cavalo nos cabelos castanhos e olhos profundos e negros. Ele, cabelos encaracolados, olhar sagaz, penetrante e observador, denotando a sua precoce inteligência, um QI bem alto, com seu lado esquerdo do cérebro dominado pela Lógica e Matemática. Procuram um lugar calmo para conversarem, não encontram na cidade movimentada e fervilhante... O parque! Lembram-se, quase ao mesmo tempo e sorriem por terem tido juntos a mesma idéia. Pela primeira vez, dão-se as mãos e partem até lá. Assim, juntinhos, com Alex muito falante, expondo seus novos projetos, como por exemplo: reunir os cérebros criativos do mundo, independente de raça ou classe social. Bruna opina, partilha os ideais novos do seu companheiro e chegam ao bosque, onde árvores milenares assistem solenes a tudo, uma brisa brinca por ali e acaricia os corpos dos adolescentes. O rapaz também entende a linguagem da natureza, semelhante a Da Vinci que no passado remoto também tirou dela lições que seriam doadas à humanidade. Mas o momento, pertencia ao Amor, o eterno dínamo dos corações que se encontram. Abraçam-se carinhosamente, com o ardor da juventude e surge o primeiro beijo... Alex volta sozinho para casa. Salomão, abre-lhe a porta e com sua voz metálica lhe pergunta: "- Já jantou, patrão?"
UMA DAS SALAS DA CASA DE ALEX
Seu interlocutor não responde. Está tudo perfeito demais, a casa é funcional, lâmpadas que se acendem com o comando da voz, segurança à toda prova com um circuito interno de vários computadores que "pensam" e executam seu trabalho sozinho; tudo lindo, limpo, mas o rapaz está em outro universo, está só, Bruna está do outro lado da cidade, numa casa de subúrbio, não pode estar com ele agora, porém o deseja, não quer e não pode mais ficar só. Para que continuar a brincar de Rei num mundo destroçado pela miséria e a violência, num mundo de desamor? Os parentes de Alex recorrem judicialmente, alegando sua pouca idade para gerir tão vultoso patrimônio, e ganham. Alex perde tudo, sua casa, seu mordomo, tudo é desativado. Trabalha agora numa lanchonete onde lava pratos e dorme num pequeno quarto nos fundos do estabelecimento, mas não se importa com isso. Trabalha feliz todos os dias; agora, não só sua mente lógica continua a funcionar, mas seu coração também lhe fornece subsídios e forças para continuar existindo e amando. Encontra-se com Bruna nos finais de semana e juntos passeiam, tomam sorvetes e vão ao cineminha poeira comer pipocas e trocar carícias. São felizes, sem robô, sem computador, sem ninguém que os perturbe. Estão completos: a Razão se uniu ao Sentimento...
O CASAL DE NAMORADOS: ALEX E BRUNA°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°
MENSAGEM DE AFETO ENVIADA POR "ESSÊNCIA PURA", OU SEJA, NOSSA AMIGA RECENTEMENTE AFASTADA, MIRIAM: RENASCER...
A vida muitas vezes é curta,
mas mesmo assim seu caminho é longo...
Nela aprendemos a sorrir, chorar, amar,
sofrer
e a renascer a cada amanhecer.
Quando sorrimos,
levamos a alguém bem próximo,
ou até distante, a certeza de que por pior
que seja o momento,
o futuro nos espera para mostrar-nos novos
horizontes e
para que possamos voltar a lutar pelos
nossos ideais
que sempre nos motivaram a viver.
Quando choramos,
mostramos que somos frágeis e sensíveis
e que precisamos mais do que nunca de
consolo
e palavras de carinho.
Nada melhor que um ombro amigo,
para desabafarmos e ouvirmos palavras
otimistas,
que nos trazem de volta à realidade.
Quando amamos,
nos sentimos felizes por termos encontrado
a pessoa que julgamos ser a nossa metade,
onde os sentimentos e os desejos se
completam
de tal forma que nos transformamos em
uma só pessoa,
e que tudo fazemos para transmitir paz,
carinho, compreensão, amor e o bem estar
mútuo,
que é imprescindível.
Quando sofremos,
é porque esquecemos que neste longo
caminho
da vida nem tudo é como gostaríamos que
fosse,
que existem algumas barreiras para se
transpor e
que precisamos de força e coragem para
enfrentar
o que para nós, o destino reservou.
Ahh!! O Renascer...
Este sim, todos nós precisamos tê-lo como
"Manual de Vida".
Deixe a vida fluir normalmente, sorria,
chore, ame, e sofra,
mas nunca se esqueça de que em cada
estágio destes
crescemos interiormente e passamos a
valorizar
muito mais cada minuto que vivemos.
A cada amanhecer, renascemos,
pois já teremos aprendido que o mais
importante
a partir de agora, é o "Momento Presente".
“Às vezes, nas nossas vidas, as
circunstâncias
nos empurram para o abismo...”.
E quem sabe se não são elas,
as próprias circunstâncias,
que nos fazem descobrir que temos asas
para voar?"