FILME: " O CÉU DE LISBOA"
DEDICATÓRIA: AO AMIGO DO CORAÇÃO, DANIEL, UM MILAGRE DE LISBOA...FILME REALIZADO EM COMEMORAÇÃO AOS 100 ANOS DO CINEMA MUNDIAL
Título original: Lisbon Story (Portugal/Alemanha, 1994)
Diretor: Wim Wenders
Elenco: Rüdiger Vogler, Patrick Bauchau, Teresa Salgueiro, Pedro Ayres Magalhães, Joel Cunha Ferreira, Sofia Bénard da Costa, João Canijo
Extras: Featurette "Os Sons de "O Céu de Lisboa'" (sobre a música do Madredeus), trailer e galeria de fotos.
Idioma: Multilíngüe e Inglês
Legendas: Português, Espanhol, Japonês
Gênero: Comédia/ Drama
Duração: 134 min. Cor
Distribuidora: Paris Filmes
Em 100 anos de cinema, Wenders brinda-nos com uma sincera e profunda discussão sobre a função estética do cinema contemporâneo.
Wim Wenders(1945) : o primeiro cineasta do então chamado Jovem Cinema Alemão a estudar cinema regularmente. Abandonou os estudos de Medicina e Filosofia para dedicar-se ao cinema.
Suas obras mais conhecidas são: "Amigo Americano"(1977); " Paris, Texas" (1984) e "Asas do Desejo" (1987).
ROTEIRO E COMENTÁRIOS:
Um sonoplasta profissional vai à Lisboa a convite de um amigo cineasta e enquanto espera que ele apareça, vai se envolvendo com a cidade sob todos os níveis: social, econômico, cultural...
O filme narra as aventuras desse sonoplasta que se mostra um tipo meio cômico, Philip Winter (o alemão Rüdiger Vogler) que pretende atender à convocação do diretor do filme a ser realizado, mas as coisas não acontecem exatamente como ele esperava.
Winter viaja de carro, meditando sobre a nova condição da Europa que, praticamente, se transforma na União Européia. Daí ele começa a treinar vários idiomas, como o italiano, o francês e por fim, decide-se a ouvir e repetir frases em Português para quando da chegada a Portugal se sentir familiarizado com o idioma.
Descobrirá, entretanto, um outro Universo em Lisboa, ou seja, de precariedade, tendo em vista que ele foi parar num apartamento em ruínas que seria a residência do seu amigo e patrão.
Mas antes de lá chegar, vários incidentes o deixarão quase em desespero por perceber que há pontos sem explicação para essa propalada "união" da velha Europa; Philip está na Lisboa antiga vivenciando os problemas de um lugar decadente e pobre, porém com seus encantos que resultarão em preciosas reflexões.
Lá, ele descobre que haviam crianças portuguesas que a tudo filmavam por ordem do cineasta, inclusive a ele mesmo, fato que, aos poucos, vai despertando em seu espírito uma simpatia por aquele país tão próximo quanto desconhecido dos próprios "vizinhos ricos"...
Enquanto vai se adaptando ao novo ambiente, Philip Winter começa a conhecer a cultura musical lusitana através do grupo Madredeus que tem como solista a encantadora Teresa Salgueiro, por quem se apaixona.
O grupo também trabalhava na trilha sonora do filme do amigo Fritz, músicas belíssimas, por sinal.
GRUPO MUSICAL MADREDEUSDiretor: Wim Wenders
Elenco: Rüdiger Vogler, Patrick Bauchau, Teresa Salgueiro, Pedro Ayres Magalhães, Joel Cunha Ferreira, Sofia Bénard da Costa, João Canijo
Extras: Featurette "Os Sons de "O Céu de Lisboa'" (sobre a música do Madredeus), trailer e galeria de fotos.
Idioma: Multilíngüe e Inglês
Legendas: Português, Espanhol, Japonês
Gênero: Comédia/ Drama
Duração: 134 min. Cor
Distribuidora: Paris Filmes
Em 100 anos de cinema, Wenders brinda-nos com uma sincera e profunda discussão sobre a função estética do cinema contemporâneo.
Wim Wenders(1945) : o primeiro cineasta do então chamado Jovem Cinema Alemão a estudar cinema regularmente. Abandonou os estudos de Medicina e Filosofia para dedicar-se ao cinema.
Suas obras mais conhecidas são: "Amigo Americano"(1977); " Paris, Texas" (1984) e "Asas do Desejo" (1987).
ROTEIRO E COMENTÁRIOS:
Um sonoplasta profissional vai à Lisboa a convite de um amigo cineasta e enquanto espera que ele apareça, vai se envolvendo com a cidade sob todos os níveis: social, econômico, cultural...
O filme narra as aventuras desse sonoplasta que se mostra um tipo meio cômico, Philip Winter (o alemão Rüdiger Vogler) que pretende atender à convocação do diretor do filme a ser realizado, mas as coisas não acontecem exatamente como ele esperava.
Winter viaja de carro, meditando sobre a nova condição da Europa que, praticamente, se transforma na União Européia. Daí ele começa a treinar vários idiomas, como o italiano, o francês e por fim, decide-se a ouvir e repetir frases em Português para quando da chegada a Portugal se sentir familiarizado com o idioma.
Descobrirá, entretanto, um outro Universo em Lisboa, ou seja, de precariedade, tendo em vista que ele foi parar num apartamento em ruínas que seria a residência do seu amigo e patrão.
Mas antes de lá chegar, vários incidentes o deixarão quase em desespero por perceber que há pontos sem explicação para essa propalada "união" da velha Europa; Philip está na Lisboa antiga vivenciando os problemas de um lugar decadente e pobre, porém com seus encantos que resultarão em preciosas reflexões.
Lá, ele descobre que haviam crianças portuguesas que a tudo filmavam por ordem do cineasta, inclusive a ele mesmo, fato que, aos poucos, vai despertando em seu espírito uma simpatia por aquele país tão próximo quanto desconhecido dos próprios "vizinhos ricos"...
Enquanto vai se adaptando ao novo ambiente, Philip Winter começa a conhecer a cultura musical lusitana através do grupo Madredeus que tem como solista a encantadora Teresa Salgueiro, por quem se apaixona.
O grupo também trabalhava na trilha sonora do filme do amigo Fritz, músicas belíssimas, por sinal.
Philip começa a se embevecer com essa poesia sonora que vai permear todo o filme. O primeiro momento inaugura-se quando ele faz alguns velhos truques de sonoplastia para as crianças, que, por um momento, abandonam suas moderníssimas câmeras digitais para, atentamente, acompanharem cada som, tentando adivinhá-los.
O segundo momento é quando ele descobre um livro de Fernando Pessoa que o seu patrão sublinhou-o em certos versos, versos esses que, através dos lábios de Philip, vão fazer parte do enredo cinematográfico.
Philip lê para nós, por exemplo, o trecho do Poeta Pessoa, destacado no livro por Fritz, o cineasta:
" O pensamento nasceu cego
mas sabe o que está vendo"
No momento seguinte, nosso sonoplasta, nos leva para as ruas de Lisboa com o seu microfone em punho. Os primeiros sons registrados são vozes e passos de crianças, em seguida o vôo dos pombos.
O velho bonde com a propaganda da "Coca Cola" contrasta com os tradicionais costumes lusitanos.
A urbanização da capital nos transmite uma lenta evolução tecnológica.
A música do Madredeus continua guiando o filme. Desta vez é a delicada música "Tejo".Um dos integrantes do grupo explica-lhe que:
"Tejo" é sobre o rio que seria a única testemunha das nossas vidas, não apenas a cidade".
Teresa anuncia a partida do grupo, mas ambos pretendem se rever, dada a afinidade e a paixão que os envolve.
Alguns velhos rolos dos filmes de Fritz, o diretor, vão desfilando por nossos olhos, filmes que ele se recusa a ver; está desiludido, deprimido e revolta-se com o cotidiano do cinema.
No apartamento de Fritz , Philip nos vai premiando com mais pensamentos do Poeta:
"À luz do dia, até
os sons brilham."
Desejei , como os sons, viver
pelas coisas e não por elas ser.
...ouço sem ter de Olhar"...
Outros versos de Pessoa são lidos:
" Lá não havia luz elétrica.
Li, portanto, à luz de velas
o que havia para ler.
A Bíblia em português,
a Primeira Epístola aos Coríntios.
Um mar de sentimentos quebrando em mim .
Sou uma ficção.
O que no mundo procuro?
O que eu espero de mim ou dela?
Se eu não tivesse amor..."
MEU DEUS, EU NÃO TENHO AMOR!"
PESSOA, DEZEMBRO DE 1934, POUCO ANTES DE SUA MORTE... MOMENTO ENTERNECEDOR!
Para se certificar da citação bíblica o nosso personagem lê o trecho citado por Pessoa e comenta:
"Nada é verdade"...
No ponto máximo do filme haverá o encontro com o diretor Manoel de Oliveira.
O que Oliveira registra no filme é a sua homenagem particular aos 100 anos da História do Cinema.
Philip, em determinado momento, revolta-se com os meninos cineastas e grita em alemão:
"Vocês não são turistas e eu não sou um monumento! Videoturistas!Videotas!"
Ao final, assistimos a uma discussão entre Philip e o cineasta Fritz sobre a função social e a filosofia do cinema; Fritz ainda lhe revela que filmava Lisboa com a câmera nas costas para que ele próprio jamais pudesse ver as filmagens, mesmo porque, TUDO, na sua opinião, já fora visto no cinema. Philip contesta e afirma que sempre haverá ALGO NOVO a ser filmado e visto.
A última cena os reúne filmando toda a cidade de Lisboa...Os opostos se encontraram e se complementaram: SOM E IMAGEM...
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Essa é a visão do alemão Wenders sobre o cinema a partir do "Céu de Lisboa"!
QUADRO LINDÍSSIMO COM O POETA FERNANDO PESSOA (não conseguimos identificar seu autor)
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NOTA TRISTE: Acabo de ler que o Lendário e MAGNÍFICO ATOR E SER HUMANO, PAUL NEWMAN, acaba de falecer...Puxa, meu querido, esse não foi "UM GOLPE DE MESTRE"! Foi um golpe para todos os Homens e Mulheres que te amavam como ARTISTA E HOMEM QUE DOAVA , ALÉM DA SUA ARTE E DINHEIRO, NOS LEGOU, PRINCIPALMENTE, UM EXEMPLO DE HONRADEZ E LUTA PELOS EXCLUÍDOS DE TODO O MUNDO...ESTÁS NOS BRAÇOS DO CRIADOR...MOÇO DOS " OLHOS BRILHANTES"!!!
79 comentários:
Uma bela e intrigante visão de Portugal e do cinema de Wim Wendres.
Destaque também para belíssima trilha sonora do Grupo Madredeus, que fez questão de participar do filme inteiro.
Mais uma grande homenagem, parabéns. Um grande beijo!
Rodrigo
Vanusa, amei conhecer seu blog. apareça sempre pelo No Matter What. A partir de agora, vou ser fã de carteirinha. Abraço, Luciana
Luciana, querida!
Vou te responder por aqui, tomara que ainda estejas pr perto...Já a tenho como Amiga e obrigada pela presença!!!Bjssss
Vanuza, querida
minúcias de uma maravilhosa narrativa. Adorei!
Ótimo domingo amiga! Beijos
Oie linda! O filme, realmente deve ser muito bom, conforme sua brilhante resenha.
O grupo musical é fantástico! E o post fecha com uma tela maravilhosa!
Bom domingo! Beijos
Olá, querida Vanuza!
Adorei o teu post. Uma bonita visão de Lisboa, a nossa Capital!
Adoro o grupo Madredeus... a Teresa Salgueiro tem uma voz muito bonita, uma mistura de fado, com jazz.
Também sinto pesar pela morte deste grande autor Paul Newman.
Beijinhos, com afecto,
Graça Mello
Querida Venuza.
Passando os olhos ràpidmente em teu espaço.
Eu diria mesmo que preferia ser cão do que ligar ás maldicências, ás invejas, aos ódios e a toda as crueldades que me quisessem fazer. Ser cão mesmo sem ter água para beber, ainda me arrastaria até a uma folha de planta suculenta . Os cães ladram e a caravana passa. O desprezo é a melhor arma que temos em nosso poder, façamos por usá-la quando for necesário. Um braço do tamanho do mundo. João
Só para constar: o Grupo Madredeus foi dissolvido o ano passado e Teresa Salgueiro faz carreira solo, acompanhada por um conjunto (banda) brasileira à antiga.
Bonito espaço.
Travessa
Quanta gentileza para Portugal, querida Vanuza!
Agradeço do fundo do coração.
Sabe que os Madredeus acabaram há tempo?
Paz a Paul Newman.
Uma feliz semana para si e para os seus!
Olá querida Vanuza, belíssimo post, não só pelo filme mas, por toda a postagem que está maravilhosa... Amiga, ontem quando ouvi a notícia da morte daquele ser humano extraordinário e actor Paul Newman, fiquei magoada, eu tenho a tendência que as pessoas que eu gosto, nada de mal lhes acontece... Mas, a vida é assim! Tudo o que nasce morre!... Beijinhos de muito carinho e amizade,
Fernandinha
Sim, na pesquisa que realizei, tive a informação da dissolução do grupo cujos integrantes foram fazer carreira solo...Mas, é assim a vida, se até os Beatles, no auge, se separaram!
No entanto, agradeço a São e ao Ferreira pelo acréscimo no post, pois não achava relevante me deter no grupo...Enfim, valeu!!!
Obrigada, linda Vanuza!
A tua estrela é tão forte e poderosa que aquece e ilumina o meu espaço.
Muito obrigada, mil beijinhos de afecto,
Graça Mello
Olá? Quanta coisa preciso ver... Otimo post, querida! Já estava ficando com saudades daqui! A correria não deixa que eu seja uma blogueira tão fiel!
Valeu pela visita e pelo simpático comentário! Tenha um bom dia e uma super semana!!
Volto logo, heim?
Francine Esqueda
francineversusfrancine.blogspot.com
Parabéns pelo blog. Um abraço de Luz
Querida Vanuza,
Estranho sempre a forma de ver, ler ou ouvir sobre locais que conheço, suscita-me constantemente a impressão de que vemos o mesmo sem, na realidade termos a mesma percepção. Para desgosto de muitos, ou de quase todos, nasci, e , nasci em Lisboa, de forma rápida, que nem deu para me sentir lisboeta. Só anos depois descubro a cidade por fases, e seja qual for o prisma que use, vejo sempre a mesma cidade, com um calor materno e um interior gangrenado. Amo aquela gente dos cais, das praias, dos pescadores, das varinas, dos fadistas, dos lisboetas de gema, tal como aprendi a inconformar-me com a postura das gentes de Milano, autistas e prepotentes. Diga-me, tudo é relativo, mas é a minha forma de ver o que sinto. Lindo o primeiro álbum dos Madre de Deus, rapidamente desgastados pela euforia de vender… mas nem todos temos os mesmos objectivos. O quadro, com os heterónimos de Fernando Pessoa, também não faço ideia de quem o tenha pintado, conhecia, tal como conheço a famosa de Almada Negreiros…
Abraço, desde Paris.
Os filmes desse diretor são muito profundos. Vi Paris, Texas e me encantei. Esse também não vou perder.
Grata pela dica!
Bela resenha, amiga! E concordamos sobre o Paul Newman: fará falta, sim. :( Boa semana.
Mais uma vez vc caprichou, parabéns, é sempre bom passar por aqui.
Lá no meu blog, que não é tão caprichado e não fala das belas coisas como o seu, vc se referiu "a senhas complexas para minha página", se é a "confirmação de palavras" já configurei melhor; mas na verdade não sei bem o que vc quiz dizer?
um abraço e ótima semana!
Olá Vanusa, vim visitar seu blog e adorei!
boa semana
bjs
O AMOR ROMÂNTICO
O amor romântico
é como um traje,
que, como não é eterno,
dura tanto quanto dura;
e, em breve,
sob a veste do ideal
que formámos,
que se esfacela,
surge o corpo real
da pessoa humana,
em que o vestimos.
O amor romântico,
portanto,
é um caminho de desilusão.
Só o não é
quando a desilusão,
aceite desde o príncipio,
decide variar
de ideal constantemente,
tecer constantemente,
nas oficinas da alma,
novos trajes,
com que constantemente
se renove o aspecto
da criatura,
por eles vestida.
..............Fernando Pessoa
Fernando Pessoa sempre magnífico
Belissíma homenagem...
..........................
Quanto a MadreDeus, é maravilhoso A tradução de uma de suas músicas...The Faraway Sea, de Pedro Ayres Magalhães é algo sublime, como tudo que fazem...
Ao Longe O Mar
Porto calmo de abrigo
De um futuro maior
Porventura(Ainda não está) perdido
No presente temor
Não faz muito sentido
Não esperar o melhor
Vem da nevoa saindo
A promessa anterior
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei
Parada a olhar
Sim, eu canto a vontade
Canto o teu despertar
E abraçando a saudade
Canto o tempo a passar
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei
Parada a olhar
Quando avistei ao longe o mar
Sem querer, deixei-me ali ficar
.....................
Quanto ao filme, vou procurar assistir, a sua resenha não deixa duvidas que é excelente...
Parabéns Vanuza, mas um belo trabalho....Adorei
(desculpa a demora em aparecer e agora vamos começar mais uma semana...ufaaa)
(adorei o gatinho, agora mais do que nunca ele vai estar alerta)
Beijos e uma feliz semana
Miriam
Olá Vanuza,
Parabéns pela sublime postagem, elaborada com maestria, não conhecia este filme, bela apresentação você faz, bela escrita você nos trouxe.
O grupo Madredeus simplesmente fabuloso.
E ainda nos presenteia com essa belíssima foto do brilhante ator Paul Newman. Adorei tanto a foto, que minhas mãos insistem pra desenhá-la. Seria possível se vc me doar esta fotografia?
Mais uma vez parabéns pela postagem.
Beijos,
Cris
Determinadas películas, até por força da profissão, eu tenho que assistí-las e essa foi uma surpresa espetacular. Toda a arquitetura e magia de Lisboa está lá. Mas, vou revê-la com outra visão. Ótimo texto, parabéns!
Olá Vanuza, vem retribuir a visita e agradecer as palavras gentis que deixaste no meu blog e do Beto, acerca do poema. Obrigada!
Aproveitei para conhcer um pouco do teu mundo interessante e informativo. Sem dúvida, voltarei por aqui.
Beijinhos
Vou voltar com calma...
Estou muito triste, morreu o Thunder, cão da Gabi, e nosso, por 14 anos...
Sem condições de comentar nada... só chorar,
beijo
mandei e-mail
Vanuza
Fico muito grato, teres alertado para "Céu de Lisboa", aliaz, veria na mesma, pois vou sempre passando. Demorou mais agora, porque estive uns dias no meu Oeste natal, a cerca de l00 Km de Lisboa. Cheguei há horas.
Só agora tomei conhecimento do filme, embora conheça um pouco dos trabalhos dos actores, sobretudo a Teresa Salgueiro, com a sua maravilhosa voz e o Pedro Aires de Magalhães, que davam vida aos "Madredeus", entretanto extinto, ficando ambos a trabalhar em projectos diferentes, no entanto, mantento a qualidade dos seus talentos.
Não tendo, Wim Wender esquecido, a mítica poesia de Fernando Pessoa, pelo elenco escolhido e sobretudo pela leitura do teu post, terá acontecido mais uma bela homenagem filmíca a Lisboa. Porém em 1994 a cidade estava a voltar a outra realidade. Dez anos antes, se comparado o pulsar, veríamos uma aldeia grande, socialmente, transformada numa razoável cidade de nível europeu.
Como penso conhecer bem a realidade lisboeta, por variados motivos, era lógico que pudesse apreciar bem o que escreves.
Não consegui dentificar o próprio quadro do poeta, a autoria, se nâo é do genial e multifacetado artista Almada Negreiros, que conviveu com Pessoa, parece ser inspirado no seu engenho.
Sendo um lisboeta assumido, fico realmente muito grato, pelo prazer que disfrutei na leitura de todo o texto que apresentas.
Um beijo de bem hajas.
Daniel
Um beijo muito grande para a minha querida amiga Vanusa que é um poço de sabedoria.
Uma boa semana.
E aí Vanuza!
Não ficou devendo em nada aos críticos de cinema! Apesar de não ser grande conhecedor do Wim Wenders, o que já vi de seu trabalho mostra uma sensibilidade gigante para captar pequenos detalhes do comportamento humano.
E 1 minuto de silêncio para o "Butch"!
Bjão!
Passando pra te desejar um bom dia e te agradecer pelas palavras de carinho que deixou no meu blog...vc é especial...
Beijos
Miriam
Faço idéia das imagens estonteantes dessa formosa cidade!
Mais que um filme, ARTE, apenas ARTE. Sou descendente de alemães, mas Wenders acertou na escolha, tinha que ser Lisboa.Parabéns, Van!
Olá, tenho tido problemas com a internet nos últimos dias, mas assim que resolver tal questão, concederei um tempo a arte de ler-te, ou seja, estarei lendo suas últimas postagens. No mais, tenha uma ótima noite e um excelente final de Setembro. Nos vemos em Outubro.
Oie! Vim fuçar... em busca de novidades e desejar um bom dia!
Estou passando também para agradecer suas visitas e seus comentários tão especiais...
Ah... Amanhã é meu aniversário!
Fica aqui o convite para a festinha que vou fazer lá no meu blog! Sua presença e suas dicas serão meu presente!
Vê se aparece!
Um super beijo
Vim ver novidades...assim deixo abraços.
Genios
da
Sutileza
Tendo
Olhos
Veremos
Beijus:)
Obrigada pela sua alegre presença e pelas palavras queridas que me dedicou! Então sou a Xará da sua menina!
Temos aqui muito e variado material para apreciar...parabéns!
Paul Newman, morreu com oitenta e três anos, não foi? Ele estava muito doente, devia estar a sofrer... deixou-nos uma grande obra, essa ficará para o lembrar...
Tudo o mais, muito bom!
Volte sempre com a sua contagiante alegria!
Abraço terno
BIA
Vanuza
Desculpa, já tinha visto o motivo que me sensilizou bastante. Porém só agora venho agradecer a amizade que demonstraste com o gesto.
Sem mais palavras, senão para dizer, que fico muito grato e que gratidão, para mim, jamais será palavra vã.
Beijo,
Daniel
Gostei do seu blogue.
Ainda vi pouco (mas vou ler mais...) porque apesar de ter apenas cerca de 6 meses a Vanuza já publicou muitos posts...
Obrogado pela sua visita, volte sempre.
Beijinhos.
Agradecendo a sua visita ao meu Jardim... acredite que ficou mais florido, com a sua passagem, por aqui passarei mais vezes.
Encontrei uma coisinha em comum a musicalidade dos "Madre de Deus"...
Algumas flores do Jardim, dão uma cançoneta aos visitantes... Explore alguns canteiros anteriores para sentir boa musica Portuguesa.
Abraço e volte quando entender ou se sentir mais tristonha.
Cinema feito com requintes e um grande diretor como Wim Wenders é um presente dos deuses. Lisboa foi privilegiada. Parabéns!
Em Portugal tem o Milagroso Santuário de Fátima, portanto, tudo em Lisboa é abençoado por Deus!
Vanuza
Linda homenagem ao Daniel,
no inicio achava os textos grandes... estou adorando quando ele coloca poesia.
Parabéns a voce e ao grande amigo Daniel.
beijos
Vanuza, concordo plenamente consigo, Win Wenders, não terá escolhido Lisboa por acaso. Há momentos e locais que guardam algo que nos é particular e singular. A singularidade que nos diferencia e faz que possamos divergir e criar. Sabe que foi tema numa conversa telefónica, peripécias o que a vida nos reserva. Excelente noite desde a única colina de Paris.
Beijo
Esta narrativa merecia outro suporte...
Doce beijo
post extraordinário, como sempre, Vanuza. Lisboa, que não conheço e habita meus sonhos, Madredeus, por quem nutro afeto e admiração, e suas canções envolventes, que nos levam ao mar, perfeitos - a Teresa salgueiro tem um disco gravado de nome Você e Eu, que uma maravilha, com canções brasileiras. e o inesquecível Paul Newman em atuações magníficas. um post completo e sensível. fica com o meu abraço carinhoso e muita felicidade.
Querida Vanuza,
Venho ao teu blog e fico perdida. Sinto-me como se estivesse no meio de bosque cheio de belas cores, verdes de todos os tons, caras que não conheço mas com belos curriculuns, centenas de comentários. Tenho de dedicar um dia da minha vida para ler tudo, sem netos por perto, com toda a minha atenção, para tentar entrar num assundo dos teus, que tão bem descreves e com tanta capacidade. Encontrar-te na net foi uma coisa boa que me aconteceu. assim como outras pessoas que agora não descrevo mas que provavelmente sabes quem são.
Um abraço carinhoso
Milai/Maqira/Adelaide
Acho que a tua escrita merecia um livro...és uma pura ficcionista...criativa...com uma forma diferente de abordar humanidades...
Doce beijo
Olá Vanuza, adorei o seu post sempre muito culto e delicado. Parabéns linda. Bjs e voltarei...
Querida Vanuza.
Não vou comentar o filme, até porque não sou amigo de cinema.
Agradeço reconhecido a visita feita ao meu espaço. Realmente penso que não há ninguém que não tenha fascínio pelas rosas. São todas bonitas , quer as grandes ou pequenas, simples ou dobradas. São realmente juntamente com as crianças o que mais admiro na natureza. Também tenho outros gostos que não abdico, as abelhas por ex. completam uma parte das minhas preferências. Um beijo fraterno e volte sempre.
Minha amiga linda! Passei para lhe desejar um bom final de semana! Beijos
Querida Vanuza.
Sinto-me orgulhosa e lisongeada pela homenagem que fazes a Portugal!
Lisboa é uma cidade maravilhosa!
Às vezes é um pouco maltratada...mas continua sempre formosa.
Os Madre Deus fizeram músicas lindíssimas, que a Teresa Salgueiro interpretou divinamente.
Obrigada, amiga.
Beijinhos
Mariazita
Querida Vanuza,
ainda não recebi o filme, e pelo que conheço da “amazon” vou ter que esperar uma boa semana, pelo menos. Muitos dos pormenores, mais importantes do filme passaram-me na primeira aproximação. A data de realização, uma fase de pleno crescimento para Portugal, os sucessivos filmes de Win Wenders, com uma trilogia nos anos setenta, um filme anterior em Berlim, e uma quantidade importante de filmes rodados além fronteiras, quem não recorda o Paris-Texas. Condicionado pelo facto de Wenders ter escolhido Lisboa para mais uma caminhada na realização dum filme, que pelo me apercebi, tem um contorno que apresenta variadíssimos reparos a Lisboa. Li a importância das crianças ( sempre presentes em todos os recantos dos arredores de Lisboa, tal como, imagino o são por estas cidades pelo resto da terra, dos pombos, cidade preenchida pela verdura e um misto de rastos de natureza onde a ave é mais do que um significado. Da impressão numa parede de uma citação de Pessoa, da introdução dos Madre de Deus na banda sonora do filme, um grupo em plena explosão na época pela Europa fora.
Imagino que Palermo, seja o terceiro episódio desta trilogia, a não ser que tenha falhado algo entretanto.
Mais além, quando deixei em 1988, ao atingir os 18 anos, a faculdade de medicina de Descartes em Paris Oeste, para onde entrei muito cedo, pois apenas tinha quinze anos, decidi abandonar a casa dos meus pais e comecei a minha “viagem iniciativa” por Lisboa. Onde me encontrei cara a cara, com quem tinha passado a minha infância. Recordo, que numa conversa com um tio, que anos depois viria a ser presidente da Câmara, tive a lucidez de lhe expor e sublinhar o meu desalento sobre o que seria para mim o futuro de Portugal, conhecendo e estando sensato sobre o que deseja e para o que está disposto o “português”. Não consigo imaginar a razão que tenha levado Winders a escolher Lisboa, se a facilidade, se a virgindade do céu de Lisboa, nesse seu aspecto, creio que só mesmo perguntando-lhe e obter uma resposta sincera. Como ensaísta cinematográfico, diria que Wenders, passou pelos achados e perdidos toda uma historia de Lisboa, que coincide hoje pela falta de alguma reacção às contrariedades.
Adoro Lisboa, mas acredite Vanuza, sou ignóbil e desesperadamente certo quando retrato a postura humana.
Abraço sincero.
Que poder descritivo você tem...
Através da sua escrita, tive uma visão perfeita do filme.
O Paul merece todas as homenagens que lhe queiramos prestar.
Um grande abraço deste lado do oceano.
Vanusa, fiz uma pesquisa na net e constatei que o retrato de Fernando Pessoa foi feito por LUIS BADOSA, e pode ser conferido outros trabalhos seus em:
http://www.circuloarturbual.com/default.aspx?tabid=182
abraços.
O filme deve ser uma grande obra cinematográfica. Não vou perder tempo, vou vê-lo! Abração!
Pô! Tô com ciúme, cadê o post sobre o meu Rio? Tu escreve paca...Um findi legal! Venha de lá um abraço.
Van, tu és a mulher dos mil e um instrumentos: prosa, verso, cinema, música e ainda tem tempo de ser essa amiga do peito!
Os toucinhos do céu e outros doces portugueses aprendi a fazer com minha avó, uma boa homenagem, minha menina!
Estamos no céu do seu espaço, aqui podemos contar com a sua palavra amiga, muitos beijos, Van!
Excelente trabalho: lindo!
Não conhecia este filme. Obrigado por trazer-me algo tão bonito. Quero ver este filme! Vou ver se o encontro aqui, senão quando voltar a Portugal vou procurá-lo.
Vou esforçar-me por estar mais perto de ti. Tive um período complicado e, agora, reconheço que não prestei a algumas pessoas as atenções que merecem.
Encontrar-me-às sempre em Amigos de Portugal, e se vens por Valência também
Todo o meu afecto num beijo
Thelma, minha Amiga de tanto tempo!
Só posso lhe agradecer emocionada esse apoio que sempre me deste. Estou te aguardando num blog, pois já te incentivei e espero que te disponhas a vir mostrar teu cabedal cultural e humano, a net precisa de Pessoas como você!!! Mil Carinhos
Oi Amiga
Acredita que só agora consegui ler direitinho o seu post! Menina, que fantástico! Sou louquinha com Lisboa, Fernando Pessoa e todo o pova da "Terrinha". Ai que saudade! Tomar um café na Brasileirinha... Preciso voltar lá.
E aí, não ficou bonito de roupa de festa? A Layla é um docinho...
beijo e bom fim de semana
PS Só agora vi o gatinho que a Miriam te deu! Uma gracinha...
sua narrativa sempre me surpreende, mesmo tendo minutos contados, me enriqueço com informações e palavras de extremo valor; uma visão bem particular de cinema e cultura portugueses; não apenas este, mas todos que tive o prazer de ler; gostaria de aproveitar para agradecer o carinho, a atenção e as palavras de conforto que me deixam imensamente feliz; devo realmente corrigir algumas ações, mas peço compreensão com esse ‘stranger’, na certeza de preservarmos o que de mais importante e verdadeiro existe...
:D
Beautiful Stranger
http://strangerbeautiful.blogspot.com/
Os posts se sucedem e a beleza, a cultura, os textos em prol das boas causas também. Final de semana bonito e natural...
Vanuza, que post lindo!
Wenders, Lisboa, Madredeus, Pessoa (também não sei quem é o autor da gravura).
Sabe que a Teresa Salgueiro iniciou uma carreira a solo e gravou, o ano passado, um cd com o Septeto de João Cristal (Você e Eu)? Um estilo nada a ver com o grupo.
E conhece Rodrigo Leão? Foi um dos fundadores dos Madredeus e é um excepcional compositor. Tem música desde estilo clássico a rock. Conhece A Casa da Adriana Calcanhoto? É do Rodrigo Leão.
Vale a pena conhecer este compositor.
Beijos
Oi Vanuza! Como vai?
tem um selo para você lá no blog, tá?
TENHA UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA!
BEIJOSS.
o cèu de Lisboa é das coisas mais bonitas que existem. a luz, só ele o tem, recebida das difusas sombras das colinas e refletida do rio prateado.
Um filme simbólico e lírico, homenagem mais que devida à linda Lisboa. Paul Newman, um nome que não se apagará do céu do cinema mundial. Excelente, virei sempre!
Vanuza,
Saudades de vc...puxaaa, que semana eu tive...
Sabe, tenho um desafeto muito grande com meus rins - rsrsr- (calculos renais) e eles resolveram dar sinal de vida prolongado me levando até a uma pequena intervenção cirurgica, mas agora já estou em casa e está tudo voltando ao normal...no mais, te desejo um final de semana lindo com sua familia
Tem uma bruxinha no meu blog que te repasso com carinho, afinal outubro é o mês das bruxas - e de bruxas e fadas temos todas um pouco - rsrsr...
Beijos
Miriam
"À luz do dia, até
os sons brilham."
Desejei , como os sons, viver
pelas coisas e não por elas ser.
...ouço sem ter de Olhar"...
Com a luz do sol tudo se ilumina, a escuridão tudo ofusca. Também desejo mais ser do que parecer, como diz poeta Fernando Pessoa.
Passei para te desejar Bom Fim-de-semana!
Beijinhos,
Graça Mello
Lisboa, meu amigo (a) anônimo(a)! Gostaria até de conhecê-lo (a), pois o seu comentário é também um Poema e, pelo jeito, você conhece bem esse "Céu"...De qualquer forma, te agradeço de coração e esperando que leia essa minha única maneira de gratidão!
Meu Afeto para você!!!
Uma junção de coisas belíssimas: Wim Wenders com sua incrível sensibilidade e Portugal com sua cultura maravilhosa. Madredeus, Fernando Pessoa e tantos outros.
Deixo aqui também minha saudade, pela passagem para outro plano, de uma pessoa em todos os sentidos, este incrível artista que foi Paul Newman e que nos brindou com sua arte, beleza e solidariedade.
Abraços,
Berenice
Desculpa a demora... Adoro ler cada blog, ver as novidades e aumentar meus conhecimentos... Estava com saudades dos seus posts!! Pena que não consigo passar aqui todos os dias!
Ps: Muito obrigada pela mensagem simpática que escreveu no dia do meu aniversário!
Um super beijo
Oi menina, onde tu estavas, onde estavas tu?
Os nossas belos e bons atores envelheceram e estão partindo. Mas nos deixam boas recordações.
bjs
Que bonito isso tudo, minha sinhora, mas mesmo na seca do meu sertão fico com o sol do meu nordeste, eita solzão!
As vozes divinas de Teresa e companheiros e Pessoa sobrevoando esse Céu.Há beleza maior?
Vou passando.
E a luz de Lisboa, é bem de ver, encanta e me encanta.
belíssimo post.
Querida Vanuza,
Belíssimo o post mas o que me fez perder de mim foi sem dúvida o retrato de Fernando Pessoa.
Mágico.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
Seu blog é arrebatador!
Este é o motivo de tanta inveja!
beijos cheio de admiração.
Um filme que nunca havia ouvido falar!
Vim encarecidamente pedir que me ajude com o caso do plágio, veja no link:
http://www.balasalgada.net/2008/10/celebridades-quando-eram-crianas.html
Muito obrigada! :)
Conte comigo também pro que der e vier!
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