segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

RENNÉ, PIERRE E... DALILA

CONTO> DEDICADO AOS QUE SOFREM PRECONCEITOS NAS SUAS PREFERÊNCIAS AFETIVAS...


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Garçonete maluquinha, Dalila não parava em emprego. Não parava até que foi bater na porta de uma casa noturna, no gueto mais "mal afamado" da cidade. Lugar maldito, bastante execrado pelas "pessoas de bem", pelas famílias de tradição moral ilibada. Mas, que diabos! A moça precisava sobreviver. O lugar tinha lá seu charme; as cores eram berrantes, mas não destoavam entre si, havia mesmo um certo bom gosto; os espelhos e brilhos pontificavam por ali, aliás muitos brilhos, daí o apelido popular de "inferninho da purpurina". Seus proprietários e sócios, Renné e Pierre eram de origem européia, já aclimatados no Brasil. Eram dez horas da manhã e lá estavam à espera da pessoa que lhes telefonara no dia anterior se anunciando para a entrevista. Renné, ao contrário de Pierre, demonstrava mais uma natureza descontraída, porém não era do tipo fútil. Sua linguagem se mostrava determinada, não se preocupava muito em escolher as palavras, não chegava a ser agressivo, apenas falava sem pensar. Seu aspecto físico daria um capítulo à parte: olhos claros, cílios espessos e vasta cabeleira até os ombros, era extravagante, sim, mas não era feio, exuberantemente belo, havia quem gostasse! Pierre, completamente o oposto do amigo em todos os sentidos. Aparentava mais maturidade que o primeiro, embora fosse um pouco mais jovem. Cabelos naturalmente claros, curtos, aparência mais elegante e roupas de estilo clássico. Seu temperamento era reservado, observador, arguto, conhecia muito bem os meandros da difícil natureza humana. Fora psicólogo, entretanto, as Artes Plásticas o haviam transviado do caminho que traçara sua tradicional família. Bem, caro leitor, feitas as devidas descrições de praxe, voltemos àquela manhã de verão quando Renné e Pierre resolveram contratar aquela menina. Manhã de ressaca, cansaço, daí um certo desinteresse por aquela adolescente magricela, porém dona de um sorriso contagiante. Sorriso esse que não surtira o mínimo efeito no âmago dos notívagos futuros patrões; esgotados por suas noitadas. De tão motivada que estava, ela mal prestava atenção nas explicações e detalhes do seu novo emprego. Encerrada a rápida entrevista, Dalila, simplesmente, pegou da vassoura, balde e espanador saindo a limpar tudo que encontrava pela frente e o fazia com energia e muita disposição. Nunca vira um ambiente como aquele e tudo ali lhe trazia deslumbramento, principalmente os quadros e painéis das paredes em locais estratégicos.A maior parte deles sugeriam carícias entre casais de ambos os sexos, homossexuais, enfim. Nada naqueles quadros indicava pecado ou culpa, eram deuses do Olimpo se amando, eram ninfas nos bosques se tocando, nuas."- Os seres humanos são muito estranhos", pensou Dalila, espanando também esse pensamento. Afinal, não estava ali para formar opiniões sobre o que quer que fosse.E lá se foi, cantarolando velhas canções que a mãe lhe ensinara, cuidando das esculturas sensuais, esfregando os mármores, varrendo o chão, encerando... O dia transcorrera normal; pessoas entrando e saindo do bar, absorvidos em beber e conversar, sendo que, à medida em que a luz do sol refluía, lentamente, o luar, a noite, ia trazendo mudanças, tais como as estranhas luzes surgidas do interior de refletores escondidos: luzes fortes que se cruzavam, ora vermelhas ,amarelas, violetas... transformações maiores se davam no comportamento da clientela da Boate " PINK FOREVER ". Casais que ali adentravam começavam a assumir outros comportamentos; homens musculosos com tatuagens pelo corpo juntavam-se em grupos e , por vezes, se acariciavam, trocavam beijos na boca, alguns sentavam-se nas pernas uns dos outros.

Eram homossexuais, talvez até bissexuais... e tudo acontecia sob o beneplácito dos proprietários, pois aquele espaço, sem dúvida alguma, havia sido criado para aqueles que, socialmente discriminados, não teriam onde, com tranquilidade e desenvoltura exercerem seu direito a uma espécie de sentimento condenado socialmente. Surpresa e boquiaberta, Dalila tentava passar pela pequena multidão carregando uma imensa bandeja de bebidas; foi então que deparou-se com os patrões, elegantemente trajados nos seus ternos claros. Mostravam-se outros, aparentavam até serem mais jovens, exalando dos seus corpos fragrâncias raras, almiscaradas; estavam sensuais e cativantes com seus fregueses que tratavam como amigos. O trabalho prosseguia e a pobre garçonete passou a aceitar tudo com imensa naturalidade, não só pelo instinto de sobrevivência, também por entender a situação daquela gente que, de uma forma ou de outra, não tinha culpa por serem assim - Dalila, embora humilde, possuía uma boa instrução e discernimento - e ela, como mulher, teria encontrado "facilidades" na vida? Seis meses já se passaram e seu dia a dia estava transcorrendo bem: trabalhava, estudava pela manhã e ia dormir num dos cômodos cedido pelos patrões, quarto confortável, onde lia e ouvia músicas, pois, fora criada pela mãe, cantora semi-profissional que lhe inculcara o gosto tanto pelo clássico como pelo popular. Certo final de noite, quando a casa já se esvaziara, Renné toca-lhe amistosamente o braço e pede-lhe que o acompanhe. Seguem por um corredor estreito nos fundos do estabelecimento, não muito longo, mas o suficiente para que pensamentos sombrios começassem a passar-lhe pela cabeça:- O que vão querer de mim agora? Serei despedida? Abuso sexual? Sentia-se indefesa, como reagiria? Continuou silenciosa a seguir Renné que estancou em frente a uma porta de madeira bem entalhada e pesada onde o segundo chefe (Pierre) já os aguardava também.O mesmo puxou de uma chave no bolso e abriu a pesada porta que rangeu de imediato.Um cômodo espaçoso surgia ali numa semi-escuridão.Sombras de "pessoas paralisadas" e um mobiliário escuro surgiram para os olhos arregalados de assombro da funcionária. Mas, um estalido do interruptor sendo ligado pelas mãos de Pierre lançou luz sobre aquele novo mundo que se expunha aos olhos, agora, admirados de Dalila: estava ali, ao alcance de sua vista, uma série de manequins (por certo as sombras humanas que divisara); mobílias, a maior parte armários e cômodas; lindas penteadeiras com muitos perfumes e maquiagens sobre as mesmas, além, de um fio de metal contendo cabides de roupas, as mais finas e bem tratadas possíveis.Tudo, mas, tudo ali estava muito limpo, organizado, nada fora de ordem ou destoando.Renné, mais falastrão, quebrou o silêncio: - Aqui está, minha querida, o nosso "laboratório de transformações", seja benvinda e sorria com gosto ao falar, deixando à mostra dentes grandes, claros, bem cuidados. Pierre, bastante reservado, apenas observava as reações de Dalila demonstrando também bom humor e contentamento, sendo agora a sua vez de tomar a palavra: - Diga-nos, Dalila, você está disposta a subir outro degrau em sua vida? Mas, nossa heroína parecia estar ausente, ou melhor, com a sua atenção voltada para "algo" mais interessante...uma enorme e variada coleção de perucas.Repentinamente, uma frase incoerente lhe sai da garganta: - Eu sempre sonhei com elas...e essas aqui são esplêndidas! Parou de falar e passou a viver um monólogo interior ( com elas eu poderia ser várias mulheres: seria loura, ruiva, morena, moderna, sofisticada...), mas, de repente, se deu conta de si e viu os olhos dos seus dois interlocutores cravados nos seus e respondeu, finalmente, sem grandes relutâncias: - Sim,preciso de mudanças na minha vida, o que os senhores me propõem? E ambos, quase simultaneamente, responderam: -Você será nossa nova Estrela na boate, será nossa cantora.E, sem mais delongas, Renné saiu em busca de toda a sorte de vestuários, maquiagens e, obviamente, das perucas que tanto encantaram a nova artista da casa.Já não estava ali mais a empregadinha e sim uma sedutora mulher de olhos brilhantes de lábios rubros e pele corada, macia; vestiram-na com vários vestidos, echarpes,chapéus e sapatos, sandálias altas, tornando-a uma mulher de alta estatura. O ambiente tornou-se efervescente, e agora, os três quase falavam ao mesmo tempo, entretanto, Pierre, com sua voz pausada e um leve sotaque francês fez-lhe uma explanação séria da situação: - Dalila, nós tomamos essa decisão baseados principalmente em dois aspectos:primeiro, precisávamos reformular, reciclar nosso trabalho. Pretendíamos contratar uma cantora conhecida, famosa e, por fim, chegamos à simples conclusão de que já tínhamos bem próxima a nós, você que passava as tardes cantando enquanto trabalhava; sua voz, melodiosa e afinada chamou a nossa atenção e depois de muito debatermos, eu e Renné concluímos por investirmos, jogarmos todas as nossas fichas em você. Os ensaios começaram e duravam horas a fio. Na maior parte eram músicas internacionais que se adequavam mais ao ambiente e à voz aveludada da moça.A propaganda de que Renné e Pierre descobriram uma nova beldade artística se espalhara como um rastilho de pólvora pela cidade, melhor ainda, indo além dos limites da mesma. Dalila não existia mais como antes, agora chamava-se Dally Mills e cantava como nunca para um público cada vez mais eclético, a classe média, os ricos, os preconceituosos, todos se renderam à beleza e talento da artista que exibia a cada novo espetáculo suas belas e extravagantes perucas.Dally Mills era múltipla, e mostrava-se por vezes como uma negra do Harlem, entoando seus Blues ou uma cantora de Bossa-nova, de franjinha à Nara Leão, cantando baixinho com um violão e um banquinho.Embora seus contratos fossem mais do que gratificantes, financeiramente falando, ela não deixara de ser a pessoa simples e alegre que sempre fora. Por trás do palco era a mesma Dalila de sempre e só não fazia mais faxinas porque seus amigos - e patrões - Renné e Pierre não lhe permitiam. Enviava, mensalmente, cheques com boas quantias para a família no interior e, agora, tinha uma missão mais Nobre a cumprir: auxiliar seus amigos com AIDS; aqueles que, muitas vezes, ela os vira musculosos e cheios de vida e, hoje, frágeis, alquebrados, precisavam do seu conforto, não só financeiro, como emocional e ela não lhes faltava, nunca. Passados dois anos de grande sucesso, Dalila, resolveu retirar-se da vida artística, já tinha o suficiente para sobreviver com dignidade e auxiliar os seus.As belas perucas, as jóias , ficariam apenas na lembrança e fotos. Pierre e Renné protestaram em vão, não buscaram outra substituta, prosseguiram na direção da boate, mas depois desfizeram a sociedade, foram viver em separado suas próprias vidas. Pierre não a esqueceu, pelo contrário, recorda cada instante em que conviveu com carinho e respeito para com aquela pessoa e artista dedicada, sensível e, principalmente, amiga, Dalila. Pensa em revê-la, falta-lhe coragem... o tempo corre. Um estaciona carro à entrada do prédio, um senhor de óculos, vestido com discrição dirige-se ao porteiro e pede para ser anunciado a uma certa senhora. A campainha toca, uma mulher vem atendê-lo e pede-lhe que aguarde apontando-lhe uma poltrona branca. Pierre olha ao redor: estilo despojado,vasos de plantas, todos floridos, enquanto um gato de pelo curto, tigrado, se espreguiça sobre o gasto tapete. Dalila não demora muito a chegar e lhe lança o mesmo grande sorriso que da primeira vez ele não notara, mas agora, esse sorriso é tudo do que mais necessita para prosseguir vivendo. Ambos abrem os braços e se lançam no maior espetáculo da vida: O AMOR... /// THE END ///

Obs.: Esse conto não foi feito para agredir ninguém, pois a meu ver, quem está seguro de si, nada tem a temer. Não há porque ignorarmos o homossexualismo, tanto masculino como feminino, pois através da História tivemos exemplos de vida de pessoas que nos deixaram seus legados culturais a despeito de suas opções sexuais. Querem alguns exemplos? SANTOS DUMONT / OSCAR WILDE / VIRGÍNIA WOOLF/FERNANDO PESSOA...a lista é imensa, todos sabemos e ainda temos os Filósofos Gregos e os imperadores romanos. Alerto também que muitos jovens, na atualidade, chegam ao suicídio mais pela força do preconceito do que pela sua forma de viver, errada ou não, não nos cabe julgar.

QUEM VAI ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA???
*********************************************************************
SELINHOS:
1-DA CRISS -> HALLOWEEN
2- AMIZADE_AMIGOS
3- BLOG_DE_OURO (PRESENTES DA EVA, ISA E ANA):

4-Mais selos do Amigo Olavo:

86 comentários:

Vivian disse...

...emocionada e encantada,
deixo bjus, à você.


amei o conto...
lindo de viver.

muahhh

Severino Cordelista disse...

Eu também sei o que é sofrer preconceito, minha senhora.
Muita coragem sua, tá de parabéns!

Daniel Costa disse...

Vanuza

Uma grande e bela história, tinha mesmo de acabar bem. Estavam ali pessoas que gostavam do mundo, da vida. Sabiam empolgar-se, sem deixarem de ser simples.
No fim triunfou o amor, algo que é reservado ao mundo da humildade, já que essa é condição essenal, para frutificar. Aqui entenda-se humildade por comprensão mútua, já que entre dois seres de sexos diferente, por condição fisiológica são diverss. Daí que tenham sensilidades diferentes, que devem ser entendidas mutuamente.
Aconteceu!...

Aproveito a dizer, haver nova postagem para "Tejo Nort," mais um poema a Lisboa.
Beijo
Daniel

Adriano disse...

Olhaí, Van!
São Sebastião protege os gays, sabia? Hoje é o dia dele, belo feriadão!

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

QUERIDA VANUZA, EMOCIONADA EU FIQUEI AO LER O TEU MAGNÍFICO CONTO... BELÍSSIMA POSTAGEM... OS MEUS SINCEROS PARABÉNS... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

LOURO disse...

Querida amiga Vanuza, emocionado,
com esta linda história que a vida
muitas vezes nos propociona, com este final feliz!!! no fim triunfou o amor

Beijinhos de carinho e amizade

Lourenço

Anônimo disse...

As diferenças mostrada por uma sensível e madura visão ,que nos leva para um desfecho muito reflexivo.
Te amo Rodrigo ...

Anônimo disse...

Oi amiga querida voce demora a postar .. Mais quando o faz , faz com imensa maestria!!
A Humildade e a Sinceridade ambas andam de maos dadas com o Amor!!

beijos

...EU VOU GRITAR PRA TODO MUNDO OUVIR... disse...

Vanuza!Lindo e corajoso conto,daria um filme!!!

Preconceito,qualquer que ele seja é o que de pior pode existir no ser humano.Você enfocou vários deles com uma sabedoria só sua!

O preconceito embaça o Amor e este conto é recheado de Amor pelas pessoas,pela vida...

Tenho muito orgulho em "conhecê-la"!

Beijos com muito carinho e sem nenhum preconceito,Sonia Regina.

O Árabe disse...

O amor... que melhor forma de derrubar os preconceitos? :) Bela estória, boa semana!

SILÊNCIO CULPADO disse...

Vanuza

Uma bela história sem dúvida. Comovente e envolvente.
A orientação sexual é algo do foro íntimo de cada um. A discriminação é um absurdo que as sociedades evoluídas devem eliminar se efectivamente pretendem ser evoluídas.


Abraço

Pelos caminhos da vida. disse...

Quem ainda não sofreu um preconceito?

Otimo conto amiga.

Um gde abraço.

beijooo.

Daniel Costa disse...

Vanuza

Objectivamente, além de ter prazer em cumprimentar-te, informo ter postado mais um capítulo de "Tejo Norte".
Beijinho
Daniel

Pelos caminhos da vida. disse...

Kadê meu comentário daqui amiga???

Tenho certeza de que mandei!!!

beijooo.

Nilson Barcelli disse...

Querida amiga, gostei imenso deste seu conto. O amor (quase) sempre triunfa...
Beijo.

rosa dourada/ondina azul disse...

Que bonita história nos contas:)))


Adorei!

Beijinho,

Katia De Carli disse...

Nossa Van!
Você estava super inspirada...
Lindo conto.
Adorei a história, com todos os detalhes e sensibilidade que só poderiam vir de uma pessoa especial que nem você!
Te amo, amiga querida
beijocas

Dona Sra. Urtigão disse...

Adorei o conto.

Je Vois La Vie en Vert disse...

Uma bela luta contra o preconceito !
Parabéns, amiga !

Não julgas e não serás julgado(a) !

Beijinhos verdinhos

Desnuda disse...

Mas que bonito! Gostei muito!!!


Grande beijo, querida!

Cadinho RoCo disse...

Dalila é linda.
Cadinho RoCo

Pelos caminhos da vida. disse...

Espero que o dilúvio tenha passado!!
Tudo bem por ai?

Bom dia e com muito sol para vcs ai.

beijooo.

Katia De Carli disse...

Ai Van, vc me deixa sem palavras quando diz que tem que pensar para escrever no meu blog... assim fico sem jeito!
Você pode escrever o que quiser, como quiser... afinal, aos amigos, tudo é permitido!
Esqueci de dizer, ficou lindo o Graal no seu cantinho!
beijocas

São disse...

É com emoção que lhe deixo o meu abraço de hoje.
Bem haja!

Anônimo disse...

Reforço sua opinião, minha amiga. Sou mãe, se minha filha seguir esse caminho nunca vou abandoná-la, ao contrário, mais carinho vou lhe dar.

Abraço da Gigi!

Max Vozes disse...

Se quiserem, faço uma lista só dos intérpretes e compositores brasileiros que assumiram seu homossexualismo.

Hipocrisia querer negar uma realidade tão escarrada.

Dá-lhe, Van!

SILÊNCIO CULPADO disse...

Passo e deixo um abraço.
Porque o amor vale a pena.
A homossexualidade é uma característica e não um defeito. A discriminação sim que é defeito e não característica.


Abraço

AugustoMaio disse...

Uma pedra, mas de elogio ao seu escrito (declaração) de liberdade.

Daniel Costa disse...

Vanuza

Boa tarde, desta Lisboa hoje cinzentona.
Acabo de postar mais um capitulo do "Tejo Norte."
Beijinho com amizade.
Daniel

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDA VANUZA DESEJO-TE UM BELO FIM DE SEMANA... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA

SAM disse...

Ótimo final de semana, Vanuza! Beijos

pico minha ilha disse...

Tens razão todos temos nossa escolha e ninguém deve apontar o dedo a ninguém.Beijinhos e bom fim de semana.

Anônimo disse...

Vanuza, tudo bom?
Então viva!!
Versos que fiz há muito, muito tempo...na verdade uma letra:

"O amor não escolhe corpo
Não se detém em falsa maquiagem
Não se perturba com mitos e lendas
Gosta de sonho e de traquinagem.
O amor não escolhe sexo
Vibra, chora e vira do avesso
Sempre em manchetes de sucesso
De cabo a rabo exigindo zelo"

Pena que você não ouça a melodia, é um sambinha bem cadenciado...

Iguais, pois diferentes..
Belo e sensível conto.

Bjs!!!

O Árabe disse...

Passando, para desejar um belo fim de semana.

Pelos caminhos da vida. disse...

Fim de semana de muita luz e paz amiga.

beijooo.

Anônimo disse...

Há um filme que está passando no canal MGM - The Birdcage - que, sendo aparentemente uma comédia inconsequente, aborda - através da lente da comédia, é certo - a questão da homosexualidade de um modo que me parece muito interessante e educativo, passe a expressão.
O teu conto aborda o assunto de um modo muito sensível. Gostei muito!
Bjs

literatura disse...

Olá Querida Amiga!
Tudo bem! já estás recuperada!
Fiquei maravilhado com a tua postagem. É um belo conto com uma profundidade espantosa. Pois ele retrata, bem, as vidas humanas, e as suas dificuldades, em viver numa sociedade ainda cheia de preconceitos. Mas pessoas como tu conseguem ultrapassar tudo isso, apresentando um trabalho muito importante e muito actualizado.
Muitos parabéns!
Obrigado pela tua visita, bem como o teu comentário, gostei muito.

Beijinhos!!!
Até breve!

Neves

.Sim Eu Digo disse...

Preconceito?

O que é isso?

Me dá um selinho?

Te dou um carinho

Nesse domingão

Pelos caminhos da vida. disse...

Bom dia amiga!

Que vela mais linda,amei.;

Tem premio la para vc.

beijooo

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Vanuza.

Que texto lindo!!! E com final feliz. Que maravilha!!! :-)

O preconceito em si é uma hipocrisia. E, concordo plenamente quando diz que "quem está seguro de si, nada tem a temer".

======

PARABÉNS pelos selos e mimos.

**********

"Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar autor da própria história."

Augusto Cury




MARAVILHOSO DOMINGO PARA VOCÊ!!!


♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥

Katia De Carli disse...

Oi Amiga
Passando para deixar um beijo e muita luz para a sua semana... estou indo com a Gabi para BH.
Tenho uma formatura em Viçosa no final de semana, então, uma semana maravilhosa para você e até a volta
Ah! Adorei a foto que vc colocou no título. Ficou linda
beijos....

Lúcia Laborda disse...

Oie linda! Parabéns pelo conto! A quem Deus pediu para fiscalizar e condenar a vida dos outros? Cada um que sabe de si. O importante é ser feliz, amar e ser amado. Respeitar e ser respeitado.
Boa semana! Beijos

bsh disse...

Encantado e maravilhado queria Vanuza. Esse conto foi belo. Como é bom viver...


http://desabafos-solitarios.blogspot.com/

São disse...

Essas bolinhas coloridas ai de baixo me agradam demais.
Boa semana.

* Edméia * disse...

*Vanuzaaaaaaaaaaaaaaaaa !!!

*Tô aquiiiiiiiiiiii !!!

*Menina, perdoe-me a ausência

de comentários aqui ! *Sou NOVA na

*Blogosfera e tô en-can-ta-da com

tantos blogs interessantes que

estou conhecendo !!! (*Tô igual

criança que vai pela primeira

vez ao parque de diversões !!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk).

*Obrigada pelo teu alô !!!

*Ótima semana !!!

*Fiques com Deus.

*Beijosssssssssssssssss.

A Voz da Floresta disse...

Um tema pertinente e um conto cinematográfico como já disseram aqui. Daria um belo roteiro, fantástico!
Ando parado, mas vou comentando os amigos. Abraço do mico leão dourado!

[~eu&vc~] disse...

Cada um é cada um e temos direito às nossas escolhas.
Nada contra / Tudo a favor!
Te amamos!

Severino Cordelista disse...

Amanhã vou trazer outro tema, conto contigo, tá?
Boa noite, moça!

Anderson Meireles disse...

Preconceito é coisa de quem vive coberto de hipocrisia e medo.
Um abraço autêntico e corajoso!

Pelos caminhos da vida. disse...

Olá amiga,tudo bem com vc?

Otima semana para vc Vanuza.

Um gde abraço.

beijooo.

Anônimo disse...

Soberbo! Quem poderia atirar pedras em amores?

SINFONIAS NOTURNAS disse...

A discriminação contra os diferentes é algo que vai até contra a Lei dos homens e contra a Lei de Deus, nem se fala.

São pessoas pequenas, piores que vermes, tenho nojo!
Seu texto tão belo é um alerta!
Teu Oswald.

Heduardo Kiesse disse...

corajosas e arrojadas - tudo o que conta o conto - teu!
teu Heduardo, amigo - beijão!

UN VOYAGEUR SANS PLACE disse...

Eu também sou como a Dalila. Quando estou trabalhando, fico na minha, e cantarolo velhas canções que aprendi na infãncia.

pico minha ilha disse...

Beijinhos amiga espero que esteja tudo bem.

Pelos caminhos da vida. disse...

Tem o selinho do Valor,Coragem e Talento para vc la.

beijooo.

clean and clean disse...

Comovente, didática, perfeita!
Abraços,
Karl

Nilson Barcelli disse...

Querida amiga, adorei o seu conto.
Mas vc tem fôlego de sobra para o romance. Bastará vc querer e arregaçar as mangas.
Mas é pelos contos que quase todos os escritores começam...
Beijo.

Anônimo disse...

Você é uma poeta, e dizem que ser abraçada por poeta é receber o perdão dos anjos.Espero que você me entenda. beijos

Daniel Costa disse...

Vanuza

Desejo muito bom dia. Venho dizer-te que Paula apareceu de novo. Na passada, convém dizer que a Paula e o Gil, são os heróis, pelo que se espera, saiam bem. "Tejo Norte."
Beijinhos.
Daniel

Anônimo disse...

è sempre ver o amor triunfar. Amei o seu texto.
beijo

.Sim Eu Digo disse...

Poeminha novo

Saindo do forno...

...essa metamorfose ambulante disse...

Já vou lhe desejando um estonteante findi, moça!

A cigana levantou acampamento,

Até!

Eduardo Miguel disse...

- Se a noite criança chega cedo amanhece mulher madura a me ensinar caminho, entre eles algumas lições aprendidas com a dona vida, sábia se deixa ao mesmo tempo em que ora mediz por aqui vá...
- É assim que tenho ido descobrindo, aprendendo e mesmo quando tombos ou espinhos parecem nos tirar brilho de trilhar ainda assim vou, sinto!!! parte de mim está lá e quando outros descobrem ou de alguma forma percebem o que ou porque, pelo que vou ... então o caminho fica melhor, mais fácil e suave na compania dos que percebem, o brilho suave e discreta da luz da vida e que á ela dá sentido está e continua lá! não corro pois não tenho pressa assim sendo fique á vontade nesta caminhada que agora á tem um pouco comigo acompartilhar desta louca matemática á pregar: É na divisão que somamos em louca mutiplicação das sementes que vamos lançando ao vento, esperanças brotanto em todo canto onde terra boa e solo fértil para tudo que for bom e esta prosa literária está só no começo! seja muito bem vinda e obrigado pelas entrelinhas de um chegar discreto mas consistente, discretamente agradeço eme retiro deixando uma pouco de mim e levando um muito de tudo que ví, que lí e que sentí
O rio segue seu curso a receber águas a se misturar! e nós águas lentamente como todas as águas para o mar em composição seguimos...
Bem vinda nesta viagem

Anônimo disse...

Fico feliz que tenha gostado da Casa da Molly, seja sempre bem vinda. A Molly, é filha do Espaço Melhor Idade, lá escrevo sobre, saúde, bem-estar, vida saudável, sexualidade... etc.. com foco na Longevidade com saúde, e boa qualidade de vida. E como alimentar-se bem faz parte dessa condição, a Molly apareceu... rs se quiser conhecer o Espaço, ele é aberto à todas as idades... seja bem vinda!
http://espacomelhoridade.blogspot.com/
Beijo,
Silvia

Lúcia Laborda disse...

Parabéns pelos selos querida, você bem os mereceu!
Bom fim de semana! Beijos

Anônimo disse...

Bom dia moça!

Muito agradável, receber pela manhã, palavras tão amáveis.
Abraços
E um ótimo final de semana para você.

silvia

Adriano disse...

Um final de semana repleto de alegrias,

Lindona!

além da imagem disse...

Deus te guarde e te guie, amiga!

Muita energia e força!

pico minha ilha disse...

Bom fim de semana amiga.Beijinho com meu carinho

Anônimo disse...

O preconceito é abominável, contra quem quer que seja. Abraços

Pelos caminhos da vida. disse...

Tem prêmio lá para vc amiga.

Tudo bem?

Fim de semana de luz e muito sol.

beijooo

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Vanuza.

Passando por aqui apenas para desejar uma BELA SEMANA PARA VOCÊ!!!

♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

QUERIDA VANUZA, VOTOS DE BOM FIM DE SEMANA AMIGA!!!
UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

literatura disse...

Olá Querida Vanusa!
Obrigado pela tua mensagem. As tuas palavras, são sempre um adorável estímulo e uma demonstração de carinho; que qualquer ser humano recebe com emoção.
Agora, faço minhas, as tuas palavras, desejando-te: «Um domingo de Paz!!!»
E semana Feliz!
Um beijo!
Neves

Karola disse...

aiq lindo!
eu bem sei o que é sofrer esses preconceitos.
amei,
bjos na alma

São disse...

Pois cá vim buscar as deliciosas bolinhas, cuja generosa oferta agradeço muito, mais uma vez!
Boa semana, linda.

Anônimo disse...

Passei, li, gostei!
Um dia, me identifico, tá?
Quem sabe, sou o Pierre?

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Vanuza.

Passando rapidinho por aqui apenas para desejar uma

MARAVILHOSA SEMANA PARA VOCÊ!!!


♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥

SINFONIAS NOTURNAS disse...

Boa semana, mulher charmosa e inteligente! Sou seu leitor de carteirinha.

Pelos caminhos da vida. disse...

Tem selinho la no blog para vc.

"Selinho da Amizade"

beijooo


Uma excelente semana,estimo melhoras do seu filho.

#o que me vem na telha# disse...

...tô na sauna gay, mas não sou gay!

pico minha ilha disse...

Passado e deixado um beijo, fica com Deus amiga.

Anônimo disse...

Parabéns, Vanuza. Pelo post, pelo tema abordado! Adorei!
Beijos

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

OLÁ QUERIDA VANUZA, VOTOS DE UM BELO DOMINGO... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

Beatriz disse...

es verdad... nadie puede juzgar... y además, la mayoría de gays que vemos en los medios de comunicación son personas llamativas y poco fieles a la normalidad. Respetar a todos es lo más importante, y la riqueza de la libertad es un valor, siempre que los motivos por los que la usemos sean por amor y belleza... una Belleza que se escribe con letra grande...
B.